Quando
estamos em família, resgatamos nossas raízes e temos a aconchegante
sensação de pertencer ao lugar. Não é à toa que dizemos que é
“familiar” algo em que reconhecemos uma identidade.
Mas, é triste perceber que o nosso estilo de vida atual, sempre corrido,
cada vez menos permite esses momentos. Quase sempre vemos a união do
grupo apenas em eventos tradicionais e esporádicos: casamentos,
Natal, Dia das Mães, Dias dos Pais... – e olhe lá!
Reunir
a família é saudável para todas as gerações: mães, avós,
irmãos, tios, primos... Para os pequenos, então, é ainda mais
especial. Afinal, é esse tipo de interação que nos acompanha por
toda a vida, em nossa memória afetiva!
Colocar
em prática não é tão difícil, mesmo que sua família seja
enorme e cada um more em uma cidade diferente, dá para propor, por
exemplo, uma festa grande uma vezes por ano.
Reunir
a família, os amigos ou aqueles que nos são queridos é além de um
ato de encontro, um ato de carinho. Receber as pessoas e reuni-las, é
proporcionar momentos de diálogo e interação intensos e bastante
significativos. São nestes momentos que as pessoas conversam, trocam
experiências e vivenciam momentos especiais. São alimentados o
corpo e a alma.
Em
inúmeras diferentes culturas é um momento sagrado, único, repleto
de simbolismo. Reunir-se é, para muitos, motivo de festa e
confraternização. Muito se conversa, se aprende um do outro, se
troca experiência, se aproxima-se dos entes queridos, se olha nos
olhos, se escuta o outro, se esclarece maus entendidos. É, sem
dúvida, um momento único que não deve se perder na corriqueira
rotina que se está vivendo.
Atualmente
muitas famílias vêm deixando de lado este momento único. Muitas
famílias estão deixando de vivenciar momentos preciosos para o seu
aprendizado e evolução.
Convidar
uma pessoa para uma comemoração é uma evidência de que se quer
estar próximo desta pessoa. Sinônimo de amor e carinho. Por vezes,
é na confraternização, que muitos casais se encontram, que muitos
relacionamentos desgastados retomam seus laços. É também nestes
encontros que decisões importantes são tomadas, sempre recheadas
por ponderações e diferentes opiniões.
Há
toda uma preparação seja para festas maiores como para simples
encontros em família. Deve-se pensar na quantidade certa de
alimento, no gosto das pessoas que receberão o alimento, no tipo de
serviço, no tipo de alimento que será serviço, na bebida adequada,
na sobremesa. Enfim, reunir é possibilitar muito mais do que um
encontro; é uma forma de demonstrar o quanto é de valor a presença
de cada um naquele momento.
Todos,
quando se tem essa prática, não dispensam o momento de estar junto
aos seus, sejam eles familiares, amigos. Partilhar com o outro é
mostrar o quão solidário e afetuoso se é.
É
muito importante que esse hábito não se perca com a evolução das
rotinas de trabalho e com as novas gerações, pois até hoje nenhuma
nova tecnologia substituiu o ato de olhar para o outro, de pensar no
outro, de conversar com o outro. Manter, então, essa prática é
manter a alma enriquecida na certeza de que não se está só. Na
certeza de que se tem amizades verdadeiras e de que se construirá
muitas outras ainda.
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Abraço fraterno, Taís
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